A comunicação corporativa costumava ser um campo seguro e institucional. As marcas falavam através de logotipos e press releases, enquanto a figura do líder ficava protegida nos bastidores, reservada para o relatório anual. Mas essa era acabou. 

No complexo mercado B2B, onde as decisões são baseadas em credibilidade e confiança, os clientes não compram mais apenas de uma marca; eles compram da visão das pessoas que lideram essa marca. 

A pergunta “Meu CEO quer ser um influencer?”, que até pouco tempo gerava ceticismo, tornou-se uma das discussões estratégicas mais urgentes da década. Não é à toa que este é o tema central das palestras e reflexões da nossa CEO, Maria Priscila, que defende que a influência corporativa não é sobre vaidade, é sobre responsabilidade e estratégia de negócio. 

A liderança como a nova mídia 

A tendência é clara: líderes de negócios estão se tornando os novos creators. Mas, como destaca Maria Priscila em suas apresentações, isso não significa transformar o CEO em um personagem de entretenimento. Significa entender que a plataforma de um C-Level (seja o LinkedIn, um podcast ou o palco de um evento) é, hoje, o canal de mídia mais autêntico que uma empresa possui. 

Por que isso funciona? 

  1. Humanização gera confiança: Em um mundo saturado de automação, a voz autêntica de um líder quebra o ruído. Um CEO que compartilha sua visão de mercado e seus aprendizados constrói um nível de confiança que nenhum anúncio institucional consegue replicar. 
  1. Cultura como marketing: A comunicação do líder é a manifestação mais pura da cultura da empresa. Ela atrai talentos, alinha parceiros e conquista clientes que compartilham dos mesmos valores. 
  1. Autoridade que define o mercado: É a plataforma definitiva para estabelecer thought leadership. O líder deixa de apenas reagir às tendências para começar a definir a agenda do setor. 

Influência com propósito e método 

Transformar um líder em uma voz de autoridade exige o mesmo rigor que qualquer outra iniciativa de marketing. Não é sobre “aparecer”, é sobre construir um ativo de reputação. 

Para isso, é preciso seguir os pilares que aplicamos na MAPA360: 

  • Propósito: Qual é a narrativa central? O que esse líder defende que é relevante para o mercado? 
  • Coerência: A voz do CEO deve ser um reflexo fiel das ações da empresa. Liderança que comunica precisa ser liderança que realiza. 
  • Método: Exige disciplina e uma estratégia de conteúdo que transforme ideias em narrativas impactantes. 

A pergunta não é mais se seu CEO deve ter uma voz, mas como garantir que essa voz seja ouvida de forma estratégica. Como bem pontua nossa CEO: influência sem estratégia é apenas ruído; com estratégia, é valor de negócio.